sábado, 13 de junho de 2009

A Falta de Opção

Prometi um post sobre coisas que eu acho inúteis nas escolas e depois de anos eu finalmente o posto.
Há menos de 5 minutos eu estava fazendo uma lição enorme de física.
Quando se trata de física e matemática, a situação para mim é triste. Eu presto atenção segundo por segundo de toda aula e devo ser a aluna que mais faz perguntas na aula. E adivinha? Quando chega aquele momento crítico eu não lembro de NADA.
Matemática até vai, mas física? Nããão. É terrível, sério, eu não quero que ninguém me veja na situação triste em que eu me encontro nessas horas. Eu brigo, eu choro, eu apago, eu às vezes rasgo a folha, faço uma novela mexicana, e no fim, se a prova vale 10 eu recebo 5. E eu só estudo matemática e física para nota. Nada mais que isso.
Por que nós não podemos escolher as matérias que vamos aprender? Física, eu sei, é irritantemente útil, matemática também, mas isso não faz com que nenhum dos dois fique menos mortalmente desinteressante!
Em vez de todo esse sofrimento eu poderia apenas me inscrever em uma aula de matemática não tão avançada, e em várias aulas de história, ciências, espanhol, inglês...
E pronto! A escola se torna um lugar quase agradável. Se todo mundo tá aprendendo o que quer, a aula fica legal. Uma palavra desconhecida da maioria dos alunos brasileiros.
Mas fazer o que, até lá eu só vou sonhando e chorando toda vez que tiver prova de física...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Querido Diário

Aaai meu diário acabou! :_(

É gente eu tenho um diário. Para falar a verdade, foi por causa dele que eu criei esse blog. De tanto escrever ali, eu quis ver o que as pessoas iam dizer do que eu penso (até agora, ninguém sabe que esse blog existe, mas enfim). Há muitas coisas que não dá pra escrever aqui, primeiro porque eu sou anônima (quase) e algumas situações são muito singulares para ser escritas aqui sem que alguém faça 2 + 2. E também porque eu não posso falar os nomes de ninguém por razões obvias. Então, na saúde e na doença na alegria e na tristeza, lá estou eu escrevendo em meu diário. Depois de um tempinho escrevendo, qualquer coisa que você faz, que você sente que é importante guardar para a posteridade, você sente a sua mão coçando para pegar numa caneta. E se você for um pseudo-escritor pior ainda porque você vai colocar qualquer coisa naquele pedacinho do seu mundo.
Quem tem diário sabe como é estranho quando um caderno (pelo menos quem escreve no caderno) acaba. Você está escrevendo sobre aquela história cabeluda e de repente não tem mais espaço! E é estranho porque aquele caderno parecia inacabável e de repente você descobre que não é não. Como tudo na vida, ele tem um fim.
Acho que o fim de um diário marca o final da fase de uma vida, o fase do diário de bonequinha (que são os primeiros meses do ano), do diário vermelho (segunda metade do ano), do diário de gatinho (o ano seguinte).
E quando você ficar velha, você vai se divertir muito olhando como você se sentiu quando viu seu marido pela primeira, como pulou de alegria quando passou no vestibular, como teve um momento infância e fez uma sessão disney em casa com as suas amigas... Sem contar em todos aqueles detalhes que as pessoas normalmente esquecem: como você se sentiu quando tirou 10 na prova de química, que dia você criou seu blog, seu desespero (que foi maior do que você lembrava) quando fez aquela progressiva (inútil)...
Basicamente, diários são máquinas do tempo, cada página é um pedacinho de você que parou no tempo.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Você é uma filha da p&*%, vadia, gorda, vaca! Mas eu te amo.

Existem dois tipos de amizade entre meninas. A primeira é aquela em que elas se cumprimentam com 'oi's normais e dão beijinho na bochecha. Durante o dia elas se elogiam 'ah adoro seu cabelo assim' ou 'ai que cor linda!'.
E há também a amizade em que as meninas se tratam de outras formas: "Janice! Sua vadia vem cá!" ou "Sua puta, odeio seu cabelo de Gisele Bündchen."
Nenhuma das duas formas faz a amizade menos verdadeira, é apenas um jeito diferente de tratar as pessoas. O que eu não entendo é porque tratar se xingando!
Se um cara chega para você e diz: "E ai, vadia, que gostosa que você tá hoje." Você vai dar um tapa na cara dele!
Mas qual é a culpa do cara? Ele deve ter ouvido as suas amigas te chamarem de puta e resolveu entrar na brincadeira. Vocês se tratam assim porque ele não pode tratar?
Percebe a idiotice da situação em que as pessoas se metem?