quarta-feira, 23 de março de 2011

Bruna Surfistinha

Bruna Surfistinha... Como eu começo a crítica de um filme tão peculiar?

Começo dizendo para você NÃO ir ver com o namorado, nem com um menino. E também não vá ver caso você não queira ver sexo, nem queira sair com os peitos da Deborah Secco na sua cabeça.

O filme é sexo 90% do tempo. Nos outros 10% é a Deborah Secco sendo nojenta, falando palavrão e sentando de perna aberta.

E o filme é pornográfico ao extremo permitido. As únicas coisas que não mostra tão pintos e vaginas. Porque mostra TODO o resto. Tudo mesmo.

O filme é o seguinte:

Raquel Pacheco é uma menina de classe média que resolve fugir de casa, da escola e da vida antiga que levava para se tornar prostituta.
Ela adota o nome Bruna Surfistinha e acaba virando uma prostituta de luxo, que usa um blog para se promover.
Depois que ela se "aposenta" ela escreve um livro chamado O Doce Veneno Do Escorpião que foi traduzido para quinze línguas e no qual o filme se baseia.


A história por trás é a minha principal reclamação do filme. Porque o filme é suuper bem feito e vale a pena ver se você quiser saber como é a vida de uma garota de programa (sobra a vida daquelas meninas do centro da cidade que usam saias-cinto, sabe?), mas tem tanta história de prostituta por ai, tinha que pegar uma tão ruim?

A Bruna Surfistinha podia muito bem ter se formado na escola e ido pra faculdade e nunca mais falado com os pas, em vez disso ela resolveu sair de casa (deixando a dignidade), se prostituir, e no caminho se viciar em cocaína. Podia ter escolhido uma história mais digna, né? Te muita menina que se vende porque já era viciada ou porque precisa ajudar a família; e pegam essa merdinha ai?

Fora isso, o filme é super bem feito - mas eu realmente não aguentava mais ver os peitos da Deborah Secco.

A Deborah, por sinal, oscila entre atuação mediana e atuação péssima, mas todos os outros atores são bons.


O filme tem uns errinhos de continuidade, o principal deles sendo que: colocaram a Deborah numa escola, cercada de figurantes, e acharam que ela ia se passar por uma menina de 16 anos. Ela parecia professora dos meninos, e com toda a maquiagem de acabada, parece ainda mais velha.

Saí traumatizada da sala do cinema; então quem quiser ver, prepare-se pro sexo e pra muita coisa nojenta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Bem, interessante, ótimo, inspirador, terrível, chato, comprido demais, curto demais, deixe sua opinião aqui.