quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A difícil escolha do futuro

A pergunta de 1 bilhão de dólares:

O que eu vou ser quando crescer?

A pergunta mais famosa da face da Terra. Essa pequena frase mexe com a cabeça de todo mundo e a resposta vai determinar o rumo que a sua vida vai tomar.

Quando nós somos pequenos, parece um jogo responder essa pergunta: "Eu vou ser bombeiro!", "Vou ser motorista de ônibus!", "Vou ser veterinária!"

Daí quando nós ficamos maiores descobrimos que não, a gente não pode ser motorista de ônibus porque quando escolhemos uma profissão temos que escolher uma que dê dinheiro. Então, motorista de ônibus não é uma opção.

Por que escolher a profissão é tão complicado?

Ora, é só escolher algo em que você é bom e trabalhar nisso, certo?

Errado.

No meio de toda essa trama, temos que escolher a melhor faculdade e temos que entrar na droga da faculdade. E no meio disto, temos que estudar muito, porque como se já não fosse o suficiente ter que entrar na faculdade, seus pais ainda esperam que você entre em primeiro ou segundo, no mínimo entre os 10 melhores.

De novo a gente pensa na questão do dinheiro. Alguns querem um emprego que dê muita grana, pode ser qualquer um; se der dinheiro não importa o quão chato, degradante e entediante esse emprego é. Ele dá dinheiro para você tirar férias no Nordeste então tá ótimo.

Outros defendem a idéia de que você deve fazer o que você ama, nem que isso signifique fazer malabarismo com tochas flamejantes no sinal fechado em troca de trocados.

Daí, como se não fosse o suficiente, você tem que lembrar, que você provavelmente vai criar uma família, e você tem que sustentar essa família. Porque, afinal, é para isso que o emprego serve, ganhar dinheiro para sustentar a família.

E ainda tem mais...

Nossa, CHEGA, já fiquei confusa.

2 comentários:

  1. A vida é dura e feita de escolhas, mas levar a vida a custo do dinheiro não é um caminho bom...
    Eu faço Relações Públicas numa faculdade

    “aceitavelmente” cara, digo cara, pois sou eu que pago... Explicando: fui indeciso mais de uma vez na escolha do rumo e nisso fiz: um mês de medicina na Santa Casa, um semestre de contabilidade no Mackenzie, duas semanas de Economia na Unicamp, sem contar que passei em engenharia na UNESP, e nem tentei ir lá... As escolhas da vida são difíceis de fazer.
    Acabei caindo em RP, pois gosto de escrever, gosto da área, porém meu pai ao saber que faria comunicação quase enfartou e disse que não pagaria de modo algum.
    No começo foi uma barra trabalhar pra pagar a faculdade, mas acabei conseguindo, isso porque segui meus desejos e não o dinheiro...
    Tem uma musica do Poeta Vinicius de Moraes que retrata com perfeição essa obsessão do dinheiro, segue um trechinho:


    “Você que só ganha pra juntar
    O que é que há, diz pra mim, o que é que há?
    Você vai ver um dia
    Em que fria você vai entrar (...)

    Você que não pára pra pensar
    Que o tempo é curto e não pára de passar
    Você vai ver um dia, que remorso! (...)”

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  2. Ah, eu já passei por isso e sinceramente, eu não tive grandes problemas. Eu entrei numa boa faculdade, a UNICAMP, em eng.química.
    O que acontece nessa fase é a pressão excessiva de todos. Mas relaxa. O mundo não é assim complicado. Eu aceitei a vontade dos meus pais e não me arrependo (embora só tenha aceitado na véspera da matrícula). Sussega, quando chegar a hora, você vai saber o que fazer, caso contrário, talvez fosse o caso de parar de pensar a universidade como estenção natural do colegial, e com isso sair para fazer algum curso ou viagem.

    Valeu pelo comentário lá no Paralaxe Hiperbólica.

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